O dever é a obrigação moral diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida.
O dever do coração fielmente observado, eleva o homem, mas, esse dever, como precisá-lo? Onde começa? Onde se detém?
O dever começa precisamente no ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranquilidade do nosso próximo e termina no limite que não gostaríamos de ver ultrapassado em relação a nós mesmos.
Quais são os nossos limites?
Até que ponto devemos nos obrigar ao cumprimento do dever deixando a felicidade para segundo plano?
O que é felicidade?
Devemos permitir que sentimentos intensos, incertos quanto à possibilidade de serem efêmeros, se tornem, ainda que por instantes, mais importantes do que os laços duradouros, criados com solidez através do tempo, para que a vida se torne, ainda que por alguns momentos, mais colorida e feliz?
Repito a pergunta:
O que é felicidade?
E quando aquilo que pensamos ser um sentimento definitivo passa a ser questionado quanto a sua solidez? Será que existem sentimentos definitivos?
Será que todas as relações que se tornaram duradouras e que nunca foram baseadas na paixão, mas tão somente no amor, tendem a se transformar em amor fraternal?
Será que todas as paixões um dia também se transformarão em amor e posteriormente em amizade? Desconsiderem aquelas paixões que se transformam em ódio.
Até que ponto a falta de um ingrediente, considerado por muitos essencial e indispensável ao relacionamento, poderá comprometer toda uma estória construída solidamente?
Lembrei-me agora de uma frase interessante que li nesses dias:
"Relacionamento não é aquela coisa colorida onde tudo se encaixa perfeitamente. O nome daquilo é LEGO!!! Relacionamento é outra coisa..."
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