E aquela que no luto foi gerada
e alimentada de amargo leite
Teve na infância olhos d'água
e solidão era seu nome.
Acreditava que sorrisos
existiam apenas nas fotos
eram inoportunos, estranhos...
Até que um dia lhe sorriram.
Ela, entorpecida, retribuiu
E seu coração aqueceu
Foi quando o sorriso
passou a morar no seu rosto
e nunca mais se mudou de lá.
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